“A Paz não é apenas um substantivo. Não é o oposto da guerra, nem tão somente uma metáfora de situação. Paz é uma escolha, um paradigma que regula as relações, uma forma de organização comunitária, um jeito de estar no mundo.
Não é um fim, mas um método para se construir com outros fins, muito mais harmonioso, justo, inclusivo e promotor do desenvolvimento pessoal e coletivo. A Paz sem ação é estagnação, é ausência”

sexta-feira, 9 de abril de 2010


Apocalipse – Clamores da revelação
Jean Yves Leloup
Valor: 21,00

Trecho do livro: “As palavras” apocalipse “ e ”apócrifo” têm em comum a mesma etimologia: a palavra grega apo. Apocalipse significa literalmente “abaixo do véu dos eventos” e apócrifo é “aquilo que está abaixo da letra, da escritura”. São dois desvelares, duas formas de iluminar nossa consciência, mas, acima de tudo, são duas revelações. Temos necessidade de ambas se quisermos nos manter lúcidos e aprumados face às adversidades. Falamos aqui de textos do inconsciente – apo-consciente – aquém ou além da consciência ordinária, textos de visão e profecia. Ao longo dos séculos falamos do Apocalipse de João como sendo o
Anúncio e o desvelar das crises e dos horrores da Humanidade. No entanto, negligenciamos a leitura desse texto em um nível pessoal, como o desvelar de um inconsciente pessoal e coletivo, revelador de nossas sombras que ainda aguardam serem assumidas e ultrapassadas.
O Apocalipse é uma busca de saída para o absurdo, o mal e o medo. O Apocalipse é o anúncio da fraqueza de nossos poderes e da força de nossa fraqueza. Neste texto sagrado, é a inocência que triunfa sobre o mal, sobre suas bestas e seus dragões...”

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