“A Paz não é apenas um substantivo. Não é o oposto da guerra, nem tão somente uma metáfora de situação. Paz é uma escolha, um paradigma que regula as relações, uma forma de organização comunitária, um jeito de estar no mundo.
Não é um fim, mas um método para se construir com outros fins, muito mais harmonioso, justo, inclusivo e promotor do desenvolvimento pessoal e coletivo. A Paz sem ação é estagnação, é ausência”

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Caminhos da Realização – dos medos do Eu ao mergulho no Ser
Jean Yves Leloup
Valor: 39,00

O ponto central deste livro é a obra Os Terapeutas, de Fílon de Alexandria. Terapeuta, nós sabemos, é aquele que cuida do ser humano. Esse cuidado pode estar orientado para diversas dimensões do homem.
Há os que cuidam do corpo humano. Neste grupo Platão colocava até o cozinheiro e o tecelão. Mas o paradigma do que cuida do corpo ainda é o pessoal da saúde (médico, enfermeiro, etc.). Há os que cuidam da dimensão psíquica ou anímica do ser humano (psicólogo etc.); da dimensão noética ou racional (o melhor exemplo é o professor); os que cuidam da dimensão pneumática ou espiritual (os agentes religiosos, por exemplo). Mas o ser humano ainda pode ser considerado em sua interação social (e dele cuidam os trabalhadores sociais) ou familiar (onde um cuida do outro).
Qual é a maneira ideal de se cuidar do Ser humano? É aqui que entram as obras de Leloup, é aqui que entram a UNIPAZ e o Colégio dos Terapeutas. É preciso cuidar do ser humano em sua globalidade, em sua totalidade, mesmo quando são tratados apenas os seus dentes. É nisto que o presente livro nos introduz. Portanto, o leitor deste livro é o terapeuta. Primeiro aqueles que já se reuniram em Colégio; depois todos os terapeutas, inclusive os terapeutas de Platão e de Fílon (JC).

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